1970: Ilha das Flores-Rio – greve dos presos políticos objetivando denunciar o seqüestro de que foram vítimas companheiras presas políticas à porta do Presídio Feminino de Bangu, depois de terem sido soltas, por mandato do Superior Tribunal Militar

1971: Ilha Grande-RJ – greve de fome dos companheiros cisando conseguir alojamento específico para os presos políticos, separado dos presos comuns, bem como condições carcerárias condignas; duração de 17 dias

1970: Ilha das Flores-Rio – greve dos presos políticos objetivando denunciar o seqüestro de que foram vítimas companheiras presas políticas à porta do Presídio Feminino de Bangu, depois de terem sido soltas, por mandato do Superior Tribunal Militar

1971: Ilha Grande-RJ – greve de fome dos companheiros cisando conseguir alojamento específico para os presos políticos, separado dos presos comuns, bem como condições carcerárias condignas; duração de 17 dias

– Linhares (Juiz de Fora-MG) – março/71, 42 presos políticos, homens e mulheres, fizeram 13 dias de greve de fome reivindicando melhoria de condições carcerárias, contra o rigor e a disciplina militar que se tentava impor aos presos

– Linhares (JF-MG) – setembro/71, greve contra a invasão da penitenciária ordenada pelo Doi-Codi e executada pelas tropas da PM contra a humilhação pessoal e a depredação dos bens; e principalmente contra a transferência súbita das companheiras da ala feminina para local ignorado, sob o pretexto de que estava havendo uma "tentativa de motim" no presídio, por parte dos presos políticos. Participaram cerca de 50 companheiros

-Tiradentes (São Paulo-SP) – greve de fome contra a política de isolamento e separação dos presos políticos, sob ameaça de morte; durante 12 dias

– Tiradentes-Carandiru (São Paulo-SP) – nova greve dos companheiros, contra a política de distribuição dos presos políticos por diversos presídios do Estado, onde não se teria garantias para sua segurança, e pela reunificação dos mesmos; durou 32 dias

1974 – Fortaleza de Santa Cruz (Rio de Janeiro-RJ) – em novembro, 14 presos políticos em greve de fome pelo fim da política de destruição física e psicológica a que estavam sendo

submetidos, inclusive com espancamento, bombas de gás lacrimogêneo nas celas, etc.

– Instituto Penal Sarazate – Fortaleza -CE – greve de fome dos presos políticos contra as restrições à visitação e às más condições carcerárias

1975 – Ilha Grande – Rio-RJ – 33 presos políticos em greve de fome pela transferência para outro estabelecimento penal situado no continente, na cidade do Rio de Janeiro, iniciada me 5 de maio e terminada a 22 de maio, resultando em vitória;

– Itamaracá – Recife-PE – julho; greve de fome por 15 dias, por melhoria das condições carcerárias, contra as arbitrariedades policiais e pela quebra do isolamento a que estavam submetidos os companheiros levados para quartéis.

– Itamaracá- Recife-PE – outubro; 25 dias de greve de fome, pela volta dos companheiros transferidos para os quartéis e pela cessação do isolamento a que estavam submetidos 2 companheiros condenados à prisão perpétua (Rholine Sonde E Carlos Alberto Soares), dentro do próprio presídio

– Barro Branco – São -SP – final/75, greve de fome contra as arbitrariedades e limitações impostas às condições carcerárias.

1977 – Bangu-Feminina (Penitenciária Talavera Bruce) – Rio-RJ – greve de fome das companheiras pela transferencia para uma ala especial do Presidio Político Frei Caneca

– Frei Caneca – Presidio Político do Rio de Janeiro-RJ (Divisão de Segurança do Presidio Milton Dias Moreira) e Bangu Masculino (Presidio Esmeraldino Bandeira) – greve de fome contra o descaso das autoridades quanto às reivindicações das companheiras de Bangu-Feminino e de apoio à transferência das mesmas;

-Lemos de Brito – Salvador-BA – greve de fome em solidariedade às companheiras de Bangu (Rio-RJ)

1978 – Itamaracá -Recife-PE -abril/maio – greve de fome pela quebra do isolamento dos companheiros Rholine Sonde Cavalcante e Carlos Alberto Soares, condenados à prisão perpétua

-Segue-se uma sucessão de greves de fome de apoio e solidariedade aos companheiros de Itamaracá, da parte dos presos políticos dos seguintes presídios: Frei Caneca-RIo; Bangu-Feminino-Rio; Barro Branco- SP; Lemos de Brito -Salvador-BA; Linhares -Juiz de Fora – MG – em 6 Estados, perfazendo o total de 84 grevistas. A greve de fome dos companheiros de Itamaracá durou 27 dias, terminando a 10 de maio, quando também terminaram as demais greves de solidariedade

1979 – Greve de Fome Nacional dos Presos Políticos de repúdio ao projeto governamental de Anistia Parcial e de apoio às lutas pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Iniciada a 22 de julho, pelos presos políticos da Frei Caneca – Rio, e seguida pelos presos políticos dos seguintes presídios: Itamaracá- Recife, Fortaleza; Natal-RN; Penitenciaria Feminina de São Paulo (Elza Menerat), Barro Branco-SP e Lemos de Brito-Salvador/BA.

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